Em pânico, Carlos Bolsonaro foi poupado hoje da ação da PF contra fake news, mas sabe que seus dias estão contados

Atualizado em 27 de maio de 2020 às 9:09
Carlos Bolsonaro espalha fake news sobre Haddad

Falta alguém em Nuremberg.

Carlos Bolsonaro se manifestou sobre a operação da PF contra fake news, para variar de maneira confusa.

“O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entendo o quão em perigo está!”, escreveu no Twitter.

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (27) mandados de busca e apreensão no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte.

O relator é Alexandre de Moraes.

Roberto Jefferson, Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), o humorista Ney Bianchi, a ativista Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos são alvos.

Apenas no caso de Garcia as buscas foram realizadas no gabinete, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde computadores foram apreendidos.

O resto recebeu visita em casa.

Ao todo, são 29 mandados.

Carluxo e o irmão Eduardo montaram o gabinete do ódio, que funciona dentro do Planalto e envolve parlamentares.

Foram poupados hoje, mas a água está batendo em suas nádegas.

Dinheiro público está sendo usado usado para bancar a quadrilha. Moraes, aparentemente, poupou Carluxo agora.

Mas ele sabe que tem os dias contados.