Em pronunciamento oficial, Bolsonaro enfim se reconhece como comandante do ato golpista

Atualizado em 12 de março de 2020 às 20:56
Foto: Reprodução

Em pronunciamento feito em rede nacional nesta quinta (12), Bolsonaro não pediu adiamento dos atos golpistas como fez em sua live semanal.

No vídeo, o presidente disse que “há recomendações de autoridades sanitárias para que evitemos grandes concentrações populares. Queremos um povo atuante e zeloso com a coisa pública, mas jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente” e que “precisam diante dos fatos recentes, ser repensados. Nossa saúde e de nosso familiares devem ser preservados”, mas passou um bom tempo elogiando o ato:

“Os movimentos espontâneos e legítimos, marcados para o dia 15 de março, atendem aos interesses da nação. Balizados pela lei e pela ordem, demonstram o amadurecimento da nossa democracia presidencialista e são expressões evidentes de nossas liberdade.

Mais cedo, Bolsonaro disse que “o pessoal fica apavorado, a gente faz depois. O recado para o Congresso foi feito”.

Emparedar o Congresso e o STF é uma afronta à Constituição por atentar contra as duas instituições que, junto com a Presidência, formam o pilar da República.

Veja o pronunciamento: