Em recado a bolsonaristas, general Santos Cruz detona o “prejuízo ao Brasil” dos “valentões anônimos”

Atualizado em 27 de fevereiro de 2020 às 19:34
General Santos Cruz critica uso de sua imagem na divulgação de atos contra o Congresso – Foto: Reprodução / Redes Sociais

Publicado originalmente no Facebook do General Santos Cruz

A quem interessa o extremismo?

O radicalismo interessa aos radicais, assim como o extremismo interessa aos extremistas de todos os matizes, aos fanáticos. Esses indivíduos fazem o que sabem e têm capacidade de fazer – conflito permanente. Num paralelismo, se comportam como se estivessem numa briga de rua, o tempo todo.

Isso acontece por personalidade, paranóia, fanatismo, má fé ou desejo de projeção e influência. O fanatismo político impede a análise racional e estabelece a insensatez. As mídias sociais são recursos excelentes, em todos os aspectos da vida atual.

No entanto, algumas vezes são utilizadas por pessoas binárias (amigo x inimigo) covardes e irresponsáveis, que se escondem no anonimato. É um pequeno número de pessoas e grupos que não se dedica à organização e divulgação de atividades e ideias (aí incluídas as manifestaçôes populares). São pessoas que se julgam os condutores das atitudes e do pensamento da população. Nada de novidade. Coisas já vividas em diferentes épocas e locais. Os “valentões” anônimos atacam pessoas, instituições, tentam assassinar reputações, realizar linchamentos virtuais, disseminar informações e notícias falsas, criminosas e/ou sensacionalistas. Isso é um processo de intoxicação que não permite à sociedade viver em paz, com equilíbrio, transparência e responsabilidade.

O prejuízo que está sendo causado ao Brasil é imenso e incalculável nos campos moral, social e econômico. O desenvolvimento almejado, o prestígio do país e a redução da nossa absurda desigualdade social não acontecem ou são retardados por conta da falta de ambiente de paz, equilíbrio e tranquilidade social.
O Brasil, a população, as instituições e o próprio governo não se beneficiam com a falta de equilíbrio desses poucos.

Só os extremistas (de uma ponta e de outra) se beneficiam de seu próprio radicalismo, o Brasil perde.