Empresa de político gaúcho alerta fornecedores que reduzirá atividades em caso de vitória de Lula

Atualizado em 3 de outubro de 2022 às 22:47
Gilson Trennepohl e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A Stara Máquinas Agrícolas, empresa cujo um dos donos é Gilson Lari Trennepohl, que também ocupa o cargo de vice-prefeito de Não-Me-Toque (RS), ameaçou reduzir suas atividades caso Lula vença o segundo turno das eleições. Em comunicado enviado a fornecedores, sua empresa afirmaque se o resultado da primeira etapa for mantido a companhia deve “reduzir sua base orçamentária”.

“Diante da parceria desenvolvida durante o passar dos anos para com a sua empresa, tem o dever de informar-lhes que, diante da atual instabilidade política e possível alteração de diretrizes econômicas no Brasil após os resultados prévios do pleito eleitoral deflagrado em 02 de outubro de 2022, e, em se mantendo este mesmo resultado no 2º turno, a empresa deverá reduzir sua base orçamentária para o próximo ano em pelo menos 30%, consequentemente o que afetará o nosso poder de compra e produção, desencadeando uma queda significativa em nossos números”, diz documento emitido pela Stara. Veja:

No mês passado, Gilson foi processado por “abuso de poder econômico” nos desfiles de 7 de Setembro. Segundo ele afirmou em vídeo publicado nas redes, a ação se deu por um desfile em Brasília com tratores e máquinas agrícolas.

“Estou sendo processado de forma indevida porque no dia 7 de setembro teve um grande desfile e lá desfilaram máquinas agrícolas da Stara e eu recebi um processo do senhor ministro corregedor eleitoral Benedito Gonçalves. Ele está colocando um processo contra mim por conta da inclusão de tratores, as máquinas estavam lá e nem a Brasília eu fui”, disse ele.

Na decisão contra o empresário bolsonarista, o corregedor-geral Benedito Gonçalves diz que ele contribuiu para ato de campanha na Esplanada dos Ministério com o “desvirtuamento do ato-civico militar” da data.

“Fez à expensa de terceiros para marcar a proximidade do candidato Bolsonaro ao agronegócio, ao ponto de os veículos serem dirigidos por motoristas com camisetas em apoio a este”, disse o magistrado.

Ele e outras 17 pessoas foram proibidas de veicular materiais de propaganda eleitoral usando imagens do presidente no Bicentenário da Independência. No caso de descumprimento, a multa é de R$ 10 mil reais por dia.

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