A empresária e influenciadora Ana Canziani, de Santa Catarina, publicou um desabafo estúpido em suas redes sociais.
Segundo Ana, ela sofre racismo por ser “branca transparente” e às vezes se sente “a mosca do cocô do cavalo do bandido”.
Em seu quarto, com a TV ligada, ela diz que estava assistindo ao desfile das campeãs do Carnaval e se sentindo “uma bosta”.
“Ninguém fala de mulher branca. Eu não pego sol. Sofro um racismo da porra quando vou à praia. ‘Olha lá, meu Deus, branca transparente, cheia de tatuagem’”, diz ela.
“A gente não é exaltada porque tem descendência nórdica (sic)”.
Ana vende produtos eróticos em cinco sex shops. Tem também uma marca de produtos para BDSM, sigla para um conjunto de práticas envolvendo bondage, disciplina, dominação, submissão e sadomasoquismo.
Formada em fonoaudiologia, trabalhou por mais de uma década na área até o dia em que um amigo gay lhe sugeriu que começasse a fabricar umas “cuecas diferentes”, contou para o Uol.
Na mesma noite, ela detonou as cotas raciais. “É o cúmulo do racismo porque estão subestimando a inteligência do negro”, afirma.