Dono de Porsche é denunciado por homicídio doloso e lesão corporal

Atualizado em 29 de abril de 2024 às 12:09
Fernando Sastre de Andrade Filho pilotava o veículo de luxo em alta velocidade. (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de São Paulo denunciou Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, após um acidente fatal envolvendo sua Porsche e um motorista de aplicativo em São Paulo. Fernando estava dirigindo a 156 km/h quando colidiu com a traseira do carro de Ornaldo Silva Viana, 52 anos, que morreu no impacto. A promotoria acusa o jovem de dolo eventual, indicando que ele assumiu o risco de causar a morte ao dirigir em alta velocidade.

Conclusão do inquérito e indiciamento

O indiciamento de Fernando foi feito pela Polícia Civil após a conclusão do inquérito. A corporação também solicitou a prisão preventiva do empresário, alegando necessidade de garantir a ordem pública devido à gravidade do crime e à presença de provas indiscutíveis.

No relatório final, a polícia destacou que o acidente foi consequência de imprudência no trânsito e que a fuga do local indicava uma tentativa de evitar a responsabilização. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi citada como coautora no crime de fuga, por tentar retirar o filho da cena do acidente.

Câmeras corporais dos policiais

Imagens de câmeras corporais capturadas pela polícia mostram Fernando e sua mãe no local do acidente, por volta das 3h do dia 31 de março. As gravações revelam que a mãe tentou retirar o filho da cena, mas foi impedida por uma policial militar, que insistiu em qualificá-lo antes de liberá-lo. A mãe alegou que levaria Fernando ao hospital, mas a polícia não encontrou registros da sua entrada em qualquer estabelecimento médico.

Testemunhas

Testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram que o grupo de Fernando havia consumido bebidas alcoólicas antes do acidente. Enquanto a namorada de Fernando negou que ele tenha bebido, amigos presentes na noite do acidente afirmaram que todos beberam horas antes da colisão. Documentos do inquérito obtidos pela imprensa revelaram que o grupo do empresário consumiu oito drinques em um dos estabelecimentos visitados antes do acidente, além de outras bebidas alcoólicas.

Com base nessas evidências, o Ministério Público de São Paulo decidiu prosseguir com a denúncia por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O caso agora aguarda uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo sobre a prisão preventiva do empresário, enquanto as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do acidente e das circunstâncias que levaram à morte de Ornaldo Silva Viana.

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