Empresário implicado no caso Itaipu esteve no Planalto em fevereiro

Atualizado em 26 de agosto de 2019 às 20:08

Publicado originalmente na Carta Capital:

Alexandre Giordano, empresário e suplente de senador pelo PSL paulista, esteve no Palácio do Planalto em 27 de fevereiro deste ano. Ele é um dos personagens do escândalo que ameaça de impeachment o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, devido a um acordo selado e desfeito este ano sobre a usina de Itaipu.

Giordano entrou no Planalto às 8h59. Na manhã do dia anterior, o presidente Jair Bolsonaro tinha viajado a Foz do Iguaçu, a cidade-sede da hidrelétrica. Lá, havia empossado o novo diretor-geral da usina, pelo lado brasileiro, o general Joaquim Silva e Luna. Benitez participou da cerimônia.

Giordano surgiu no escândalo que ameaça o presidente paraguaio como alguém que teria se apresentado, em reunião com autoridades paraguaias, como representante da família Bolsonaro. Essa reunião foi em 9 de maio, em Ciudad de Leste. Tratou da renegociação, em curso naquele momento, do acordo de Brasil e Paraguai sobre Itaipu. O empresário já confirmou ter participado da reunião.