Encenação ou pedido de Biden? Teorias da conspiração tomam redes após ataque contra Trump

Atualizado em 15 de julho de 2024 às 7:11
Donald Trump foi baleado na orelha durante comício na Pensilvânia, EUA – Foto: Reprodução

Teorias da conspiração e fake news tomaram conta das redes sociais após o ataque contra Donald Trump na Pensilvânia, ocorrido no sábado (13). Os detalhes ainda estavam sendo apurados quando suposições começaram a se espalhar rapidamente, alcançando milhões de visualizações em pouco tempo.

Na Truth Social, plataforma de Trump, mensagens sugerindo que Joe Biden ou Hillary Clinton estavam por trás do ataque surgiram rapidamente. Fotos do ex-presidente com sangue no rosto e o punho erguido também se espalharam, acompanhadas de comentários inflamados de seus apoiadores.

Trump se manifestou após o ataque

Trump usou a rede social para suas primeiras manifestações após o ataque. Poucas horas depois, escreveu: “Nada se sabe neste momento sobre o atirador, que agora está morto”. No domingo (14), ele apelou para a união da América, dizendo: “É preciso unir a América”.

Enquanto alguns usuários questionavam legitimamente as falhas de segurança, as teorias conspiratórias ganharam força com acusações de aliados de Trump. O congressista republicano Mike Collins sugeriu que o promotor público da Pensilvânia deveria acusar Biden de incitar um assassinato.

O senador Rick Scott afirmou que o ataque não era um “incidente infeliz”, mas uma “tentativa de assassinato por um louco inspirado pela retórica da esquerda radical”. No X, a palavra “encenado” se tornou uma tendência, usada para questionar a legitimidade do ataque.

Alguns rumores infundados alegavam que a fotografia de Trump, retirado do palco com o punho erguido, era “perfeita demais”. Apoiadores de teorias como QAnon reforçaram suas crenças nas redes sociais, sugerindo que o candidato republicano estava em guerra contra pedófilos da elite.

Uma postagem no X, vista 4,7 milhões de vezes, sugeria que a “ordem” para o assassinato “provavelmente veio da CIA”. Conspirações também apontavam para o envolvimento de figuras como Barack Obama e o ex-vice-presidente Mike Pence.

Usuários alegaram ainda que o atirador fazia parte de um grupo de extrema esquerda ou agia em nome de pessoas transgêneros, sem fornecer evidências. Em outras plataformas de mídia social, como YouTube e Threads, a reação ao ataque foi melhor gerida, com menos postagens conspiratórias em destaque.

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