
O encontro entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a representante da extrema-direita alemã, Beatrix von Storch, deputada e legisladora do Partido Alternativa para a Alemanha (AfD), neta de nazista, foi citado num informe sobre a liberdade religiosa no mundo produzido pelo Departamento de Estado norte-americano.
Esse documento tem função de examinar a questão religiosa no mundo e apresentar um detalhado informe sobre a situação de cada país. O governo americano, no capitulo dedicado ao Brasil, ressaltou vários ataques feitos contra minorias religiosas no país e, ainda fez questão de citar o encontro de Bolsonaro que não foi bem visto em diferentes capitais pelo mundo, causando uma certa surpresa nos diplomatas brasileiros.
Sobre o encontro em questão, o documento informa, “Representantes do CONIB (Confederação Israelita do Brasil) criticaram a acolhida de Storch, dizendo que a AfD era um partido que minimizou as atrocidades nazistas e o Holocausto”, constatou o Departamento de Estado norte-americano. “De acordo com relatos da mídia, porém, a visita oficial de Storch não incluiu nenhuma discussão sobre o nazismo ou o Holocausto”.
Outro citado no documento é o ex-deputado Roberto Jefferson. Em sua conta no Instagram, o bolsonarista associou a comunidade judaica ao infanticídio. “Baal, deidade satânica, cananistas e judeus sacrificavam crianças para receber sua simpatia. Hoje, a história se repete”, escreveu o político.
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