O engenheiro bolsonarista Marcelo Frazão foi convocado para depor na Polícia Federal. Mesmo após ser enquadrado, ele seguiu atacando Alexandre de Moraes. “Tenho que prestar depoimento quinta feira [16] no inquérito do cabeça de pinto outra vez”, disse ele, referindo-se ao magistrado. A publicação foi feita ontem, mas, com medo, ele apagou o tuíte.
Mesmo assim, seguiu reclamando da intimação nas redes. Ele diz que sequer tem advogado para defendê-lo. “Acho que se eu atacar o presidente Bolsonaro a direita burra traidora oportunista deve me arrumar um daqueles dez mil advogados conservadores de que tanto falam”, ironiza, alegando ter sido abandonado.
Na rede social, ele reclama que nem sabe “do que se trata” a intimação. “Se eu for preso, não tenho como avisar ninguém. Preso por falar! Não ataquei ministro! Meu crime é defender o presidente Bolsonaro”.
Frazão ainda lamenta que pode ser “um preso político”.
NEM ADVOGADO PARA IR COMIGO EU TENHO!
ACHO QUE SE EU ATACAR O PRESIDENTE BOLSONARO A DIREITA BURRA TRAIDORA OPORTUNISTA DEVE ME ARRUMAR UM DAQUELES DEZ MIL ADVOGADOS CONSERVADORES DE QUE TANTO FALAM…SQN
— Dr Marcelo Frazão (@DrFrazaoOficial) September 13, 2021
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Engenheiro bolsonarista defendeu intervenção militar no 7 de setembro
No fim de agosto, Frazão pediu intervenção militar no dia do ato golpista. “Como o presidente vai impor o voto auditável? Através da força”, diz ele. Ele já foi candidato à prefeitura de São Simão (SP) pelo Patriota.
Frazão também já foi denunciado pelo Ministério Público por associar a vacina CoronaVac à homossexualidade.
“Vocês vão comprometer a vida dos seus filhos e netos. Vocês vão causar síndromes perigosas que vão destruir os seus filhos e netos, inclusive no sentido de fertilidade, de homossexualismo”, escreveu ele no Facebook.