Engenheiro contratado pelo PL para fiscalizar urnas nega ao STF ter encontrado fraude: “Sem indício”

Atualizado em 19 de maio de 2025 às 23:08
Braço com manga comprida marrom, apertando tecla verde de urna eletrônica
Urna eletrônica – Agência Brasil

O engenheiro Éder Balbino declarou, em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19), que não identificou fraudes nas urnas eletrônicas durante as eleições de 2022. Ele atuou como prestador de serviços para o Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de fiscalizar o funcionamento do sistema eleitoral.

Indicada como testemunha de acusação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação penal que apura uma trama golpista, o especialista afirmou de forma categórica que não houve qualquer sinal de irregularidade ou manipulação nos equipamentos de votação eletrônica.

“Eu não vejo nenhum indício de fraude. Muito pelo contrário. Na verdade, quando o meu cliente pensou (havia fraude) e eu vi um relatório que foi vazado, eu salientei que aquilo ali não era um indício de fraude”, declarou o engenheiro durante o depoimento.

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visto de fora em dia de céu azul
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Divulgação

Balbino discordou de relatório utilizado por ação do PL no TSE

Ainda durante sua fala, Balbino ressaltou que discordou do relatório técnico produzido e posteriormente utilizado pelo PL em uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento questionava parte dos votos da eleição presidencial e solicitava a anulação do resultado parcial do pleito.

A fala de Éder Balbino reforça os posicionamentos de especialistas e autoridades eleitorais que defendem a segurança e integridade das urnas eletrônicas brasileiras.

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