Enquanto Bolsonaro ataca urnas eletrônicas, PL ignora inspeções

Atualizado em 5 de junho de 2022 às 8:13

Foto: Gbariela Biló/Folhapress

O chamado código-fonte da urna eletrônica disponível desde 4 de outubro de 2021 na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento não teve nenhum tipo de consulta por parte do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Esse código, nada mais é do que um conjunto de linhas de programação que dão instruções para o funcionamento das urnas eletrônicas, justamente elas que são alvos de todo tipo de conspirações por parte do chefe do executivo.

Apesar de não obrigatória, a realização dessa inspeção é uma das fases mais importantes de auditoria do processo eleitoral. Durante uma de suas lives semanais nas redes sociais, em maio, Bolsonaro já havia dito que nas eleições desse ano, seu partido iria contratar uma empresa para fazer uma auditoria de forma privada das eleições que acontecem em outubro.

Além de criar fake news sobre as urnas eletrôniicas, o presidente ainda faz insinuações golpistas e ameaças, de certa forma, dizendo que essas analises feitas, poderão complicar o TSE se a empresa contratada ver que “é impossível auditar o processo”.

Também foi anunciado que essa auditoria não começaria depois das eleições, e que a empresa já solicitaria de inicio, uma gama de informações ao TSE para começar as analises. Porém, até o momento, a única visita de representante do PL ao TSE foi em 9 de dezembro.

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