Enquanto Bolsonaro tributa livros, Fernández tenta tributar grandes patrimônios. Por Moisés Mendes

Atualizado em 28 de agosto de 2020 às 23:11
O presidente da Argentina, Alberto Fernández

Mais uma notícia da Argentina, onde a pandemia não imobilizou o governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

Aqui, Bolsonaro tributa livros, e lá Alberto Fernández tenta tributar grandes patrimônios. Foi encaminhado à Câmara dos Deputados o projeto do governo que institui o imposto.

Sugerido por deputados kirchneristas, será cobrado uma única vez como forma de arrecadar dinheiro para custear programas sociais emergenciais pós-pandemia. Fernández chama de aporte, por ser único.

Serão tributados os que têm patrimônio igual ou superior a 200 milhões de pesos, o equivalente a algo como R$ 15 milhões. Nesse caso, o imposto seria de 2%, ou R$ 300 mil, pagos apenas este ano.

Mas a alíquota vai subindo, de acordo com o valor, e pode chegar a 3,5%. O governo espera tributar em torno de 12 mil milionários. O governo quer arrecadar o equivalente a R$ 21 bilhões. Claro que começou a gritaria da direita.