
O advogado Felipe Hotta, engajado no ativismo climático, expressou sua inquietação com a presença da Braskem na COP28, em Dubai, destacando a contradição entre a agenda verde da empresa e os problemas enfrentados por Maceió. A mineradora, cuja atividade em Maceió causou afundamento em 2018, está programada para participar de palestras sobre economia circular e impactos da mudança climática. Com informações da Folha de S.Paulo.
Hotta, que é sócio do escritório Thomas Goodhead, representa 10 mil afetados pelo afundamento em Maceió.
O escritório também move um processo contra Vale e BHP em Londres, buscando R$ 44 bilhões de indenização para as vítimas de Mariana.
O caso de Maceió, marcado para audiência em fevereiro de 2023 em Roterdã, busca responsabilizar a Braskem pelo afundamento iniciado 2018.
Situação atual em Maceió (AL)
Um novo tremor de magnitude 0,89 em Maceió mantém o risco iminente de colapso na mina 18 da Braskem – a Defesa Civil registrou deslocamento de terra de 13 cm nas últimas 24 horas. A Braskem afirma monitorar a situação, mas a população permanece em alerta máximo.
Vale destacar que diante deste cenário mais de 60 mil famílias foram realocadas desde 2018, e a área atingida está desabitada desde 2020.

Histórico e desafios ambientais
Desde os anos 1970, a extração de sal-gema em Maceió pela Braskem tem causado danos. O afundamento em 2018 levou a evacuações, e o risco atual demanda precauções. O histórico mostra o impacto ambiental significativo, levando a realocações massivas e desafios contínuos para a segurança da população.
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