
O Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) tem sido uma ferramenta crucial para resolver homicídios em série e conectar crimes a grupos criminosos. Recentemente, delegados do Paraná e do Rio Grande do Norte usaram essa tecnologia para descobrir a atuação de um serial killer e de uma milícia envolvida em diversos assassinatos. As informações são do g1.
O Sinab funciona como um “banco de DNA” das balas usadas em crimes, identificando as “digitais” deixadas pelas armas e ajudando a polícia a encontrar ligações entre diferentes ocorrências.
No Paraná, o sistema ajudou a vincular seis homicídios cometidos por um serial killer, identificado como Kainan Wesley. O criminoso, que se faz passar por policial, está envolvido em cerca de 30 mortes e segue foragido.
As investigações indicam que ele utilizava uma pistola Luger calibre 9 mm, com a qual foi possível ligar diversos casos de execução. No Rio Grande do Norte, o Sinab conectou 46 homicídios a uma milícia formada por policiais e outros agentes de segurança.

A investigação levou à condenação de vários membros do grupo, que utilizavam diferentes calibres de armas de fogo.
O uso do Sinab trouxe avanços significativos na investigação de crimes violentos, permitindo que os policiais comparem balas recolhidas em cenas de crime e encontrem padrões de atuação semelhantes.
A ferramenta ajudou a identificar conexões entre casos antes separados, acelerando a resolução de inquéritos e oferecendo uma nova abordagem para investigações complexas.