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O bolsonarista Luciano Hang, errando o português, debochou de Míriam Leitão e chamou tortura de “mimimi”, após a jornalista revelar áudios que provam tortura na ditadura.
“Miriam Leitão com o mimimi de sempre. Só quem viveu aquele momento sabe descrever o perigo que passamos, Cuba que o diga. Os cubanos vivem na ditadura a (há) 63 anos. Muitas vezes contra os bandidos só a força. A democracia tem um preço. Com as pessoas de bem nada aconteceu”, escreveu Hang no Twitter
Miriam Leitão com o mimimi de sempre. Só quem viveu aquele momento sabe descrever o perigo que passamos, Cuba que o diga. Os cubanos vivem na ditadura a 63 anos. Muitas vezes contra os bandidos só a força. A democracia tem um preço. Com as pessoas de bem nada aconteceu. pic.twitter.com/E7gJa4Xpti
— Luciano Hang (@LucianoHangBr) April 17, 2022
O empresário e dono das lojas Havan quis mostrar todo o seu conhecimento de história, mas acabou pecando no português. O correto seria “há 63 anos”, já que ao falar de tempo o sentido da palavra seria do verbo “existir”.
Áudios do Superior Tribunal Militar confirmam existência de tortura na ditadura
Foram revelados, hoje (17), áudios do Tribunal Superior Militar que provam tortura na ditadura. O conteúdo foi publicado por Míriam Leitão, colunista do ‘O Globo’. Ao todo, são mais de 10 mil horas de gravações. Os áudios faram analisados pelo historiador Carlos Fico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em um dos áudios, por exemplo, um general defende a apuração do caso de uma uma grávida de 3 meses que sofreu aborto após choques elétricos na genitália. Em outro, um ministro denuncia uma confissão de roubo a banco obtida a marteladas.