O filósofo Luiz Felipe Pondé escorregou no fumo no cachimbo e descreveu um cenário psicodélico-apocalíptico no caso de uma vitória de Lula em 2018.
Sua coluna na Folha começa com uma piada de salão: “O Brasil terá um retrocesso ao paleolítico –sem querer ofender nossos ancestrais”. Sacou? E aí entra no terreno do terror alucinógeno:
Desta vez, o projeto “a Venezuela é aqui” se organizará de forma mais concreta. (…)
O Poder Judiciário, já em grande parte na mão da “malta” do PT, servirá ao partido de forma sincera e submissa, destruindo a autonomia da Justiça. Esse processo já está em curso, mas foi, temporariamente, barrado pelo percalço do impeachment e de alguns poucos setores não petistas do Poder Judiciário. (…)
Perda de empregos, contratos, espaços nos veículos, com a bênção da quase totalidade das Redações e editorias. Se não apenas para eles mesmos não perderem empregos, contratos e espaços, também, e principalmente, porque a quase totalidade das Redações e editorias são petistas ou similares. (…)
E chegará a vez de as Forças Armadas também serem cooptadas pela hegemonia petista. Uma vez cooptada, como na Venezuela, a regressão ao paleolítico estará plenamente realizada. (…)
Depressão, ressentimento, medo e vingança serão os afetos que definirão 2019.
Pondé não falou, mas um dos efeitos da volta de Lula será o fim definitivo do crescimento de cabelo em carecas. Todo comunista, como se sabe, é cabeludo.
Pondé precisa de carinho.