Escolas e faculdades orientam sobre como agir em casos de ameaça de ataque

Atualizado em 12 de abril de 2023 às 0:35
Sala de aula. Foto: Reprodução

Diretorias de ensino ligadas à Secretaria Estadual da Educação de São Paulo estão orientando escolas públicas e particulares a como agir em casos de violência e ataques. Instituições da capital paulista receberam comunicados nos últimos dias sobre o tema, segundo o Estadão.

Diante dos boatos de ameaças de ataques nos próximos dias, escolas e faculdades enviaram e-mails a pais, alunos e professores. De acordo com a mensagem, as aulas serão mantidas.

A orientação das diretorias de ensino é de que, “diante de qualquer ameaça” no “prédio escolar ou em rede social no qual seja citada a escola e/ou alunos e seus profissionais”, é necessário registrar boletim de ocorrência, acionar a polícia militar pelo 190 e informar a diretoria de ensino, nessa ordem.

O comunicado também orienta sobre o que fazer com um aluno autor de ameaça. “Convocar, de pronto, os pais/responsáveis para comparecer na escola imediatamente. Preferencialmente atender os pais junto com o policial”. E ainda sobre como agir caso o aluno tenha se retratado da ameaça feita: “acompanhar o aluno diariamente até sua sala de aula e diariamente pedir o comparecimento da família”.

Especialistas também afirmam que as mensagens com ameaças devem ser denunciadas a canais oficiais, como o criado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não compartilhadas na internet.

A ocorrência de ataques nos últimos dias tem exigido atenção das autoridades. Após os casos recentes registrados em São Paulo e em Blumenau (SC), o governo federal anunciou uma série de medidas para evitar episódios semelhantes.

Na última quinta-feira (6), o ministro da Educação, Camilo Santana, citou outras propostas que serão avaliadas pelo grupo de trabalho interministerial. Entre algumas delas estão o fortalecimento do Programa Saúde na Escola; campanha de comunicação para desestimular atos de violência; edital para passar recursos estados e municípios para fortalecer rondas escolares; repasse de recursos para que escolas ofereçam treinamentos a diretores e professores para mediar conflitos junto da criação de um protocolo para evitar os casos.

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