Especialistas da Folha acham que prova da mentira de Bolsonaro deve ficar protegida. Por Moisés Mendes

Atualizado em 18 de fevereiro de 2023 às 18:11
Jair Bolsonaro com expressão séria, de terno e gravata
Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução/Instagram

O que a Folha decidiu fazer sobre a controvérsia do cartão de vacinação do genocida? Foi, claro, ouvir os ‘especialistas’ em alguma coisa relacionada com privacidade.

A Folha não vive sem especialistas. E alguns especialistas entendem que, em nome da privacidade, até a mentira do genocida, de que não se vacinou, é intocável.

O genocida pode ter induzido as pessoas a tomar cloroquina, e milhares morreram tomando cloroquina, enquanto ele se vacinava.

O genocida combatia as vacinas, enquanto quadrilhas de vampiros, com a participação de coronéis denunciados pela CPI da Covid ao Mistério Público, agiam para vender vacinas ao governo, dentro do Ministério da Saúde.

E os especialistas acham que o genocida pode ter mentido sobre a própria vacinação, mas que a população não tem o direito de acesso ao seu cartão de vacina.

Porque a privacidade, dizem eles, deve proteger a mentira da mais importante figura pública do país, que mentiu e induziu os governados ao erro e à morte.

A Folha deveria ter ouvido o Bard, o robô burro do Google. Qualquer robô burro sabe que, se mentiu, o genocida cometeu um crime grave.

E que a prova da mentira, se existe, deve ser tornada pública.

Sempre lembrando que até hoje os vampiros das vacinas, que agiam dentro do Ministério da Saúde, continuam impunes, um ano e quatro meses depois do encaminhamento do relatório da CPI ao Ministério Público.

Mentira e impunidade andam de mãos dadas com a leniência do sistema de Justiça e a cumplicidade do feicebuque e de todas as organizações donas de redes ditas sociais.
A mentira e o fascismo se propagam com a proteção das redes sociais.

Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link
Moisés Mendes
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/