Esquema de bolsonarista deixa 10 mil crianças indígenas sem remédio

Atualizado em 10 de dezembro de 2022 às 16:00
Crianças indígenas com desnutrição. Foto: Reprodução

O empresário bolsonarista Roger Henrique Pimentel foi alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no dia 30 de novembro, após esquema desviar medicamentos destinados a indígenas Yanomamis em contrato de R$ 3 milhões com o governo federal. Mais de 10 mil crianças ficaram sem remédios contra verminoses e malária. Com informações do Metrópoles.

A associação criminosa investigada pela operação da PF, batizada de Yoasi, é formada por empresários e servidores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami. A ação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Roraima.

Com a falta dos medicamentos, a situação resultou em uma epidemia de infecções, manifestações de doenças graves e crianças expelindo vermes pela boca. O que fez com que um dos hospitais próximos à região recebesse cerca de 300 crianças, em menos de 15 meses, com desnutrição e malária.

O bolsonarista é sócio-administrador da Balme Empreendimentos, antiga Quantum Empreendimentos em Saúde. Criada em 2016, a companhia já recebeu R$ 3,492 milhões do governo federal, segundo dados do Portal da Transparência. A empresa tem quatro contratos com o Dsei-Y, entre 2020 e 2022.

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