Apoie o DCM

1. Trabalhadores ocupam ruas das principais cidades brasileiras

[titulo id=1]

[saibamais leia]

DW

[/saibamais]

5jqnq3vcxdujtroelyrdcm7n7Diferentemente das manifestações que ocuparam as ruas brasileiras nas últimas semanas, o chamado “Dia Nacional de Lutas” é um movimento das classes trabalhadoras.

Nos protestos anteriores, bandeiras de partidos e sindicatos não apareciam e chegavam a ser rechaçados pela massa, formada, principalmente, por jovens e estudantes.

Agora, as lideranças são claras, e a pauta é composta de reivindicações como a diminuição da jornada de trabalho para 40 horas semanais, reforma agrária, além de mais investimento em saúde e educação.

Outras demandas abordam temas como a democratização das comunicações e críticas à terceirização no serviço público.

Com a repercussão das manifestações no final do último mês, várias entidades convocaram as classes trabalhadoras para também irem às ruas nesta quinta-feira (11/07). Entre elas estão a Força Sindical, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Sem Terra) e sindicatos de várias categorias.

A ideia inicial era um dia de greve geral, mas as paralisações não aconteceram em todas as localidades esperadas.

Em Brasília, por exemplo, não houve registro de paralisação de serviços essenciais. Apesar disso, o dia foi marcado por manifestações.

Ainda pela manhã, um ato organizado pela Força Sindical reuniu cerca de 600 pessoas, que caminharam pela Esplanada dos Ministérios.

Membros do MST também chegaram a ocupar o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em protesto contra o que chamam de “paralisação da reforma agrária”. Eles impediram que os funcionários do órgão entrassem no edifício para trabalhar.

Em várias cidades do país, serviços foram suspensos e rodovias foram bloqueadas. Em Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), por exemplo, o transporte público parou. Em Porto Alegre, funcionários dos Correios e os bancários também aderiram à paralisação.

Na cidade de São Paulo, cerca de 3.500 pessoas ocuparam, de maneira pacífica, várias ruas do centro da cidade. Durante a manhã, várias rodovias de acesso à capital paulista foram bloqueadas. O comércio funcionou normalmente.

No Rio de Janeiro, algumas agências bancárias e escolas não funcionaram e estradas também chegaram a ser bloqueadas durante o dia.

Paralisações, bloqueios e passeatas também foram registrados em várias outras cidades do país, como Fortaleza, Manaus, Recife, Curitiba, Vitória e Maceió.
[final]