Apoie o DCM

10. Grupo AfroReggae é banido do Complexo do Alemão

[titulo id=10]

[saibamais leia]

Estadão

[/saibamais]

afroreggae2O grupo cultural AfroReggae, que desenvolve trabalhos sociais em diversas favelas do Rio, anunciou nesta sábado, 20, o encerramento de suas atividades no Complexo do Alemão, após sofrer ameaças ao longo da semana. José Júnior, coordenador do AfroReggae, creditou as ameaças a retaliações sofridas desde que denunciou o pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud), em fevereiro de 2012.

Segundo Júnior, a decisão de encerrar as atividades no Complexo do Alemão foi tomada na sexta-feira, após o grupo receber ameaças, na quinta-feira, de que as instalações do AfroReggae na Favela da Grota, no Complexo do Alemão, poderiam ser alvo de explosão, com a morte de inocentes.

No fim da tarde de sexta-feira, Júnior já havia adiantado, pelo Twitter, que teria “péssima notícia” para dar no sábado.

Na madrugada de segunda para terça-feira, um incêndio destruiu o imóvel de três andares onde funcionaria uma pousada do AfroReggae. No mesmo prédio, funcionava a redação do jornal “Voz da Comunidade”, que ganhou notoriedade ao transmitir em tempo real, por meio de redes sociais, a ocupação do Complexo do Alemão em novembro de 2010.

Na ocasião, Júnior já havia acusado o pastor Marcos de estar por trás do incêndio, que teria sido criminoso. Um acusado pelo incêndio foi preso em flagrante. Júnior informou que, depois de quinta-feira, manteve contatos com o governador do Rio, Sergio Cabral, e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

[final]