10. Cada vez mais modelos conciliam as passarelas com a maternidade
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Uma linda cena: a top model Gisele Bündchen bronzeando a bela barriga arredondada numa praia. “Na reta final da gravidez, Gisele Bündchen desfila o barrigão em Miami”, estampava no fim do ano passado a revista Caras, anunciando que a brasileira em breve daria à luz o segundo filho com o marido, Tom Brady.
A top, uma das mais bem pagas do mundo, é agora mãe de duas crianças: a caçula Vivian nasceu em dezembro passado e Benjamin, o mais velho, já completou três anos.
Gisele pertence a uma nova geração de modelos brasileiras, que não renunciaram nem à carreira nem à maternidade.
No país de beldades que desfilam em passarelas de todo o mundo como Adriana Lima e Alessandra Ambrósio – ambas mães –, a escolha parece ser perfeitamente possível.
“Tanto faz para os clientes se a modelo é mãe, desde que ela seja profissional. Se a pessoa é mãe, mas está com o corpo em cima, não tem problema nenhum”, diz Deva Santos, dono da agência Mega Modelos, do Rio.
Ele ressalta, porém, que se a modelo é sozinha, não tem uma família para ajudar, o nascimento de uma criança pode, sim, atrapalhar a carreira, ou mesmo encerrá-la. “Se ela tem filho sem planejamento, a gravidez pode acabar prejudicando o trabalho. Porque modelo trabalha viajando”.
De maneira geral, a presença de crianças nos bastidores das passarelas ainda é rara – tanto no Brasil, quanto no exterior.
Gisele Bündchen, Heidi Klum, Adriana Lima e Claudia Schiffer ainda são exceções, e não regra. O privilégio de poder dividir o tempo dedicado às passarelas também para troca de fraldas parece estar reservado apenas às grandes tops.
No Brasil, modelos de sucesso com filhos viraram referência. Milhares de meninas sonham em seguir os passos de Gisele Bündchen e de Adriana Lima, alcançando todo o glamour do mundo fashion sem deixar de lado a vida em família.
“Ser uma modelo pouco conhecida e também mãe é difícil, mas não impossível”, avalia Mônica Monteiro, chefe da agência que leva seu nome.
Há 20 anos ela descobriu Bündchen e, entre 1994 e 2005, a MM Management em São Paulo era responsável pela agenda da top. “Às vezes um filho dá mais energia para aquela mulher lutar para sustentar a criança, especialmente quando o pai não ajuda, ou quando o filho foi um acidente na adolescência”.
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