10. Psicanalista lança manual de sexo para judeus ultraortodoxos
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BBC
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Sexo é um assunto delicado, mas entre judeus ultraortodoxos pode ser mais sensível ainda. Para tentar quebrar um pouco o tabu que gira em torno do tópico, um terapeuta em Jerusalém elaborou um manual de sexo específico para esta comunidade.
Até um tempo atrás havia uma sex shop no caminho para o consultório do Dr. David Ribner, o autor do livro, no centro de Jerusalém. A placa ainda está lá, com letras garrafais vermelhas: “Sex shop, Sex, Love”, mas mal dá para ler porque o letreiro foi danificado.
A loja fechou e atualmente há somente um sex shop na cidade, o que não é surpresa diante do grande número de devotos religiosos.
Ribner nasceu nos Estados Unidos e em Nova York foi ordenado rabino e fez doutorado em Trabalho Social. Posteriormente mudou-se para Israel, onde há 30 anos trabalha como terapeuta atendendo judeus devotos. Ele também fundou um programa de treinamento de terapia sexual na Universidade de Bar-Ilan, em Tel Aviv.
Ele acredita que a publicação de um manual de sexo para judeus ortodoxos já devia ter sido feita há muito tempo.
Meninos e meninas ultraortodoxos estudam em escolas separadas com pouca ou nenhuma educação sexual e têm pouca interação com o sexo oposto até a noite do casamento, em que se espera que consumam a união.
O contato físico entre homens e mulheres – até mesmo um simples apertar de mãos – só é permitido entre marido e esposa ou entre parentes próximos. Acesso a filmes e à internet é geralmente restrito.
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