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2. Lula me disse que não tem como eu não ser candidato, diz Suplicy

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Folha

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Lula-e-Eduardo-Suplicy-640x320Uma prévia aberta “não apenas aos filiados, mas aos eleitores em geral” é a resposta do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), 71, ao suposto plano da cúpula do PT de sacrificá-lo em 2014, em troca de uma coligação mais ampla.

No ano que vem, quando o Senado renovará um terço das cadeiras, Suplicy pretende disputar seu quarto mandato consecutivo no Senado — se conseguir a única vaga da coligação petista.

No dia 6, o senador conseguiu 15 minutos com Lula, surpreendendo-o em seu escritório em São Paulo. A ideia de procurar o ex-presidente sem agendar partiu do filho Supla, ao pai, que tentava ser recebido havia meses.

“Fiz uma visita de surpresa”, disse ele à Folha. “Disse que soube da reunião onde consideraram a hipótese de eventualmente ceder a vaga a outro partido. Lembrei das fortes raízes que tenho com o PT e com ele próprio. O Lula me disse: “Eduardo, não há possibilidade senão de você ser candidato ao Senado”.”

Suplicy contou que foi de surpresa porque fazia tempo que estava pedindo e não era marcado. “Liguei, já estava no caminho, disse à secretária que estava indo lá. Disse que precisava só de dois minutos e ele me recebeu por 15. Ele sabia que há dois, três meses eu vinha pedindo a oportunidade de um diálogo.”

Suplicy inquiriu Lula sobre a possibilidade de o próprio Lula concorrer a senador e disse ter ouvido:”Eduardo, eu não vou ser candidato. Quero ajudar o partido, a Dilma.”
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