PM reformado e mais 5 são presos por suspeita de integrar maior milícia do Rio de Janeiro
Do UOL:
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público (MPRJ) prenderam na manhã de hoje seis pessoas suspeitas de integrar e movimentar recursos da Liga da Justiça, apontada como a maior milícia do estado. De acordo com a Polícia Civil, o grupo paramilitar chegou a lucrar R$ 41 milhões entre os anos de 2012 e 2017, através da lavagem de dinheiro utilizando quatro empresas de exploração de areia e saibro, na Baixada Fluminense. Já o MP fala que o valor arrecadado seria de R$ 10 milhões.
Os presos na operação da manhã de hoje foram: Carla dos Santos Alves da Silva, Clayton da Silva Novaes, Fabiana Castilho Alves Duque, Jenilson Simões Gonçalves, Márcio Jacob Hessel e Sidnei Coutinho Perrut. Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além dos seis presos, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão. Clayton é PM reformado, segundo informação da investigação.
De acordo com a denúncia, foram investigadas as empresas Macla Comércio e Extração de Saibro, Hessel Locações e Incorporações, Senna Terraplanagem e Jardim das Acácias Mineração pelos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais. As investigações apontam que a empresa Macla é de propriedade de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão do chefe da milícia, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Os dois estão foragidos.
A quadrilha de Ecko é conhecida por atuar principalmente nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência. A atuação deles na região ocorre desde a década de 1990.
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