1. Após mortes, Maduro promete “mão dura contra fascismo” e proíbe marcha
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Opera Mundi
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O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, prometeu nesta terça-feira (16/04) aplicar “mão dura contra o fascismo”, ao mesmo tempo em que denunciou que grupos opositores planejam um golpe de Estado, após atos violentos serem registrados no país.
Até o momento o saldo é de sete mortos, 61 feridos e diversas instalações públicas, como centros de saúde, danificadas.
Os postos de saúde de La Limonera, Oropeza e Trapichito foram incendiados, deixando um saldo de três mortos. Em La Limonera foi morto o militante chavista Luis Ponce, de 45 anos, por motoqueiros encapuzados.
Dois militantes do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) foram assassinados nos Estados de Táchira e Zulia, além de um policial tachirense. Mais uma pessoa foi morta no Estado de Sucre.
“Isso é responsabilidade daqueles que convocaram a violência, que desacataram a Constituição e as instituições (…) o plano é um golpe de Estado”, afirmou Maduro em cadeia nacional de rádio e televisão.
Ele foi eleito presidente domingo (14/04), mas o candidato derrotado Henrique Capriles pede uma recontagem dos votos como condição para reconhecer o resultado.
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