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3. Black blocs fazem manifestação em frente à Editora Abril

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G1

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A Polícia Militar (PM) usou bombas de gás lacrimogêneo para liberar a Marginal Pinheiros na noite de sexta-feira (23). A via foi ocupada por um grupo de cerca de 200 pessoas que participavam de protesto que começou no Largo da Batata, segundo a PM. O protesto também teve cenas de vandalismo e agressão. Ao menos uma pessoa foi levada para averiguações após a PM achar um frasco lacrado com álcool em sua mochila. Nas imediações da Editora Abril, um carro foi alvo de uma tentativa de incêndio.

O ato foi convocado por um grupo de manifestantes ligados à estratégia black block. Antes da manifestação começar, ainda no Largo da Batata, o grupo queimou um exemplar da revista Veja, da Abril. Manifestantes ligados ao perfil Implicytus convocaram o ato contra a revista via Facebook.  Na última edição, veiculada desde sábado (17), a publicação estampou na capa uma reportagem sobre integrantes do black bloc.

Interdições
Após se concentrar desde as 17h30 no Largo da Batata, o grupo começou a caminhar em direção à Editora Abril interditando faixas da avenidas Faria Lima e Rebouças. A primeira interdição na Marginal Pinheiros ocorreu às 20h. No horário, tanto as pistas locais quanto expressa, no sentido Rodovia Castello Branco, foram fechadas. Às 21h11, todas as faixas foram liberadas.

Em frente ao prédio da Abril, o grupo queimou diversos exemplares da revista e jogou o lixo no estacionamento da editora. Segundo a PM, alguns manifestantes atiraram pedras no prédio da editora, em ônibus, lojas, carros.

Ainda segundo a PM, eles também picharam muros, e tentaram incendiar um carro estacionado na Rua Frederico Hermann Junir. PM afirma que atuou com uso de munição química.

Às 20h51, o grupo parou em frente ao prédio da Abril onde a Tropa de Choque da Policia Militar estava posicionada. Alguns manifestantes começaram a atirar pedras na polícia. Uma delas acertou um policial. A polícia reagiu com bomba de efeito moral e gás lacrimogênio. Após o confronto, um manifestante ficou ferido.

A maioria dos manifestantes estava vestida de preto e com os rostos cobertos. Na Rua Sumidouro, a Tropa de Choque da Polícia Militar, que estava posicionada, recuou para que os manifestantes passassem.

Durante a manifestação, um fotógrafo que acompanhava o ato subiu em um muro de uma concessionária de carros na Avenida Rebouças para fazer uma imagem. Um segurança da loja se dirigiu até o fotógrafo com a arma na mão.

A reação causou tumulto e revolta dos manifestantes. Os policiais militares que acompanham a manifestação se posicionaram entre os manifestantes e a concessionária e o grupo seguiu caminhando.

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