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3 fatores que provam que o alho faz bem para sua saúde e 1 que pode fazer mal

Cabeça de alho. Foto: ilustração

O alho, um ingrediente culinário global, é frequentemente associado a propriedades medicinais. A Universidade de Rochester, em Nova York, elucidou quais benefícios são comprovados e quais são os mitos em torno desse bulbo. A planta, rica em compostos como a alicina, possui de fato propriedades antibacterianas e pode contribuir para a saúde cardiovascular.

Segundo a instituição, “diversos estudos mostram que seu consumo pode melhorar a elasticidade da aorta”. Além disso, a universidade destaca que “o consumo oral de alho pode reduzir levemente a pressão arterial”, efeito observado em pessoas com pressão alta ou normal. Essas propriedades ajudam na prevenção de aterosclerose e acidentes cerebrovasculares.

Contudo, a universidade desmente alguns mitos comuns. Uma pesquisa recente indica que o alho não tem efeito sobre os níveis de colesterol. “Não há evidências científicas” de que ele melhore a liberação de insulina em humanos, apenas em estudos com animais. O consumo requer cautela, pois pode causar mal-estar estomacal e interferir em medicamentos.

Especialistas alertam que “suplementos de alho que contêm alicina podem reduzir a eficácia do saquinavir”, um medicamento para HIV. A recomendação é consultar um profissional de saúde antes de consumir alho como suplemento, especialmente para quem usa anticoagulantes ou tem condições específicas.