3.Manifestantes promovem ato no Rio contra privatização do Maracanã
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No dia em que o governo do Rio de Janeiro deu início ao processo de concessão do Maracanã à iniciativa privada, cerca de 500 manifestantes realizaram um protesto unificado contra a privatização do estádio.
Atletas, indígenas, estudantes, sindicalistas e representantes de movimentos sociais marcharam do Largo do Machado até o Palácio Guanabara para questionar as demolições previstas e o grande volume de recursos públicos destinado às obras.
No Palácio, representantes dos dois consórcios apresentavam ao governo propostas de licitação do Complexo Esportivo do Maracanã. Na disputa estão a IMX, empresa de Eike Batista, em conjunto com a Odebrecht e AEG. O outro consórcio é formado pela OAS, uma empresa da Holanda e outra da França. Do lado de fora, os manifestantes foram excluídos de participar da sessão pública.
“Nesse processo de reforma e privatização do Maracanã, vivemos um momento de cada vez maior autoritarismo por parte do governo que não quer ouvir os grupos interessados que estão sendo afetados diretamente pelas obras. O projeto prevê algumas demolições que, claramente, não possuem nenhum sentido, senão o lucro dos empresários envolvidos nos consórcios”, afirmou Gustavo Mehl, do Comitê Popular da Copa.
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