3. No aniversário do golpe de 64, clubes militares atacam Comissão Nacional da Verdade
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A Comissão Nacional da Verdade foi o alvo escolhido por clubes militares que agregam o exército, a marinha e a aeronáutica. Em mensagem “à nação brasileira” pela passagem dos 49 anos do golpe de 1964, os clubes atacam os “democratas arrivistas” e reafirmam que a intervenção de quase cinco décadas atrás ocorreu para preservar a ordem.
Segundo os clubes, as ações das Forças Armadas desde o início da República garantiram sua credibilidade. “Não foi por outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República”, diz a nota.
Nesse trecho da mensagem entram os ataques à Comissão da Verdade. “E que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre”, afirmam, apontando uma resolução da CNV, de agosto de 2012, que definiu como sua área de investigação as violações de direitos humanos praticadas “por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado”. Os militares reclamam que a CNV tem trabalhado em uma direção única, sem dar direito à defesa ao “outro lado”.
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