3. Para entidades, Dilma cede a ruralistas por interesse político
[titulo id=3]
[saibamais leia]
[/saibamais]
Em nota oficial, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) responsabilizou a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela ação da Polícia Federal na madrugada de ontem, em Sidrolândia (MS). A acusação baseia-se no fato de que a força federal só age com o consentimento de Brasília.
O Cimi também levou em conta outras ações já registradas no governo Dilma. Para a organização, que é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está em curso no país “uma estratégia mais ampla do governo federal para viabilizar demandas de ruralistas e de latifundiários do agronegócio”.
Essa acusação, de que o governo cede espaços maiores à bancada ruralista, em detrimento dos indígenas, para garantir a base de sustentação do governo no Congresso, vem ganhando espaço.
Na quarta-feira, um dia antes do conflito em Mato Grosso do Sul, a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) divulgou nota oficial na qual também afirma que o governo atrasa os processos de demarcação de terras indígenas para atender aos interesses dos ruralistas.
A associação encerra a nota exigindo respeito à Constituição de 1988, que abordou de maneira clara a questão indígena.
No mesmo dia, no Rio Grande do Sul, o Conselho de Articulação do Povo Guarani acusou Dilma de manter “uma relação promíscua com ruralistas”. Essa relação, dizem os indígenas, atrasa a demarcação de suas terras.
[final]
