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3. Prefeitura de SP evita repetição de Pinheirinho

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fernando haddad, prefeito de sao pauloO prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), prometeu assinar até esta quarta-feira (27) decreto de desapropriação do terreno, conhecido como Pinheirinho 2, de onde cerca de 700 famílias foram alvo de uma reintegração de posse nesta terça-feira (26). Segundo Haddad, o pedido ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que a Polícia Militar suspendesse a ação teve por argumento o risco de que se criasse “uma crise social” na cidade.

No final do dia, Haddad se reuniu com o presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), desembargador Ivan Sartori, a portas fechadas, e estabeleceu um prazo de até 120 dias para finalizar o cadastro das famílias da área afetada a fim de inclui-las em programas habitacionais.

A reunião, de cerca de duas horas, terminou sem críticas para as ações da PM, que chegou a usar balas de borracha para cumprir a reintegração, e para o Judiciário. Mais cedo, após audiência para apresentação do Plano de Metas, na prefeitura, a administração classificara a reintegração como “violenta” e apontara que a Justiça “sonegou” prazo ao pedido de suspensão formulado pela administração, mas recusado.

“Falei com o governador que tínhamos que superar isso ou criaríamos um drama social, um problema social na cidade”, disse Haddad. Sobre o destino das famílias a partir da suspensão da decisão judicial, o prefeito afirmou que “elas voltam para onde estavam, a seus lares, com seus pertences, aguardando o prosseguimento da ação da prefeitura”.
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