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40 profissões mais afetadas pela inteligência artificial, segundo estudo da Microsoft

Homem abaixado mexendo em fotos em cima de uma mesa
Profissões afetadas por IA. Reprodução

Um estudo da Microsoft mapeou as profissões com maior e menor risco de serem impactadas por ferramentas de inteligência artificial, especialmente modelos generativos como o Copilot. A pesquisa analisou o mercado de trabalho dos Estados Unidos e concluiu que carreiras com base em linguagem, conteúdo, matemática e tarefas repetitivas são as mais suscetíveis à automação por IA. Por outro lado, ocupações manuais, operacionais ou físicas apresentam menor vulnerabilidade.

Entre as profissões com maior índice de aplicabilidade da IA estão intérpretes e tradutores, redatores, jornalistas, professores universitários e cientistas de dados. Esses cargos têm em comum a manipulação intensiva de linguagem e informações estruturadas, áreas em que a IA já demonstra alto desempenho. O levantamento usou dados do banco O*NET e interações reais de usuários com o Copilot para mensurar a relevância das tarefas realizadas com auxílio da tecnologia.

Já no outro extremo, funções como operador de draga, ajudante de produção, telhadista, massagista, auxiliar de enfermagem e lavador de louças figuram entre as menos impactadas. Essas ocupações envolvem habilidades físicas ou interpessoais que ainda estão fora do escopo funcional da IA atual, reduzindo a possibilidade de automação em larga escala.

Apesar do avanço da tecnologia, o estudo ressalta que a IA tende a complementar e não substituir totalmente o trabalho humano. A conclusão está alinhada com alertas da ONU e da Organização Internacional do Trabalho, que projetam um impacto significativo da IA no mercado global, mas destacam que a transformação será gradual e exigirá adaptação profissional em diversas áreas.