5. Defesa do governo Dilma divide centrais sindicais no Dia Nacional de Lutas
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As principais centrais sindicais chegam divididas ao Dia Nacional de Lutas em relação ao apoio ao governo Dilma Rousseff.
O movimento, que coloca os trabalhadores na rota de protestos, promete paralisar São Paulo e algumas das principais cidades do país amanhã.
Os trabalhadores fizeram uma série de reuniões para definir uma pauta comum de reivindicações, mas temas sensíveis ao governo Dilma como o plebiscito e o combate à inflação dividem os líderes sindicais.
A falta de consenso resultou na inclusão somente de assuntos de interesse direto dos trabalhadores, como a redução da jornada, o fim do fator previdenciário e ainda o combate à terceirização dos postos de trabalho.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) queria o apoio das demais centrais à consulta popular para uma reforma política, encampada pelo PT e pelo governo. Mas sindicalistas ligados à Força Sindical e à CSP-Conlutas vetaram a ideia. A CUT levará a proposta isoladamente.
Por outro lado, as duas centrais de oposição querem debater o combate à inflação e defendem mudanças na equipe econômica.
“Vamos pedir a cabeça do ministro Guido Mantega. Queremos mudança na política econômica e redução na inflação, que corrói o salário do trabalhador”, disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
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