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5. Direção do Santos assume responsabilidade sobre massacre no jogo contra o Barcelona

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ESPN

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Antes de desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o Santos soltou nota oficial através do seu site se manifestando sobre a goleada de 8 a 0 sofrida ontem para o Barcelona, no Trófeu Joan Gamper, e afirmou que o massacre no Camp Nou será tratado como “uma lição dolorosa” e que “a reconstrução irá acontecer dia após dia”.

Revoltados com o resultado que arranhou a imagem do clube no exterior, os torcedores picharam os muros da Vila Belmiro e pediram a saída do presidente Luís Alvaro de Oliveira Ribeiro, considerado ‘culpado’ pelo acerto do amistoso com os catalães.

Ainda está prevista a realização de uma nova partida entre os dois times como parte do acordo pela transferência de Neymar para o futebol espanhol. Caso o jogo não seja realizado, a equipe brasileira tem o direito a receber 4,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 14 milhões) dos adversários. Os alvinegros já sinalizam nos bastidores com essa possibilidade.

Após a derrota desta sexta-feira, o Santos decretou a lei do silêncio durante os próximos dias, na preparação para o clássico com o Corinthians, mercado para a próxima quarta-feira, dentro de casa.

A íntegra da nota oficial do clube.

O Comitê de Gestão do Santos FC vem a público, diante de seus mais de 65 mil sócios e milhões de torcedores e fãs, assumir total responsabilidade pela derrota sofrida diante do Barcelona, na Espanha, nesta sexta-feira (2).

Temos consciência dos prejuízos na imagem do Clube, no Brasil e no exterior, e sabemos que nenhuma explicação, neste momento, vai apagar a tristeza dos que amam o Santos.

Nosso Clube é grande demais para se conformar com um resultado de 8 x 0, seja para quem for, independente da expressão do nosso adversário.

Por isso, mais do que uma derrota dura, temos que tratar o episódio como uma lição dolorosa.

O Santos FC teve capítulos igualmente negativos em seus 101 anos de vida, mas sempre conseguiu ressurgir com mais força. Assim é nossa história de superação. Desta forma nos tornamos bicampeões mundiais, o Clube mais vencedor das Américas no século passado e um dos mais vencedores de 2001 para cá, com cinco Paulistas, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Recopa e uma Libertadores da América.

O resultado de ontem foi um golpe em nossa auto-estima, mas não apaga e nem condena a nossa história gloriosa e vencedora. Nosso desafio, a partir de agora, passa pela reconstrução da auto-estima do Clube e de nossos torcedores e fãs. Pela recuperação de nossa imagem aqui e no exterior.

Essa reconstrução vai acontecer dia após dia, jogo após jogo. Será difícil e encontrará obstáculos, mas não pode estar dissociada de nosso maior poder: o amor dos milhões de torcedores que temos ao redor do mundo e a simpatia de outros milhões de fãs.

Aprenderemos com a lição e voltaremos ainda mais fortes, como mostra nossa história e em respeito ao sentimento de tristeza que todos nós sentimos, hoje. Esse sentimento não será em vão.

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