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5. Maduro aposta na imagem de Chávez para confirmar favoritismo

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DW

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Pictures in the NewsAquele foi, provavelmente, o momento mais difícil da carreira política de Nicolás Maduro. Quando ele, no dia 5 de março de 2013, lutando contra as lágrimas, anunciou com voz embargada, à Venezuela e ao mundo, a morte de seu mentor, Hugo Chávez.

No funeral, Maduro também se manteve à frente, acompanhado o corpo do líder em seu caminho através da capital venezuelana rumo às derradeiras homenagens, na Academia Militar.

A mensagem das fotos era clara. Maduro queria se mostrar o homem que esteve ao lado de Chávez, como sucessor legítimo e guardião de seu legado. Ou, como ele mesmo disse: “Eu sou o filho de Hugo Chávez, vou realizar seu maior sonho e criar uma pátria socialista”.

Tudo isso pode ser mesmo desejo do fundador da Revolução Bolivariana. Ainda em vida, Chávez havia feito de Maduro seu vice-presidente. Antes da última etapa de seu tratamento contra o câncer, ele mesmo pediu que, caso não pudesse mais continuar no cargo, os venezuelanos fizessem de Maduro seu presidente.

E parece que o desejo de Chávez vai se tornar realidade. Pesquisas de opinião venezuelanas preveem para Maduro uma vitória folgada nas eleições presidenciais de hoje. Ele tem entre 10 e 20 pontos percentuais de vantagem, dependendo da sondagem, em relação ao líder da oposição, Henrique Capriles.

“Na verdade, o candidato não é Maduro e sim Chávez, novamente”, diz Günther Maihold, especialista em América Latina do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança
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