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5. O ”exorcismo” do Papa Francisco

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article-2328355-19E914EB000005DC-765_634x428Caso policial na Praça de São Pedro. É aqui, segundo o que afirma a TV dos bispos italianos, Tv2000, que o Papa Francisco teria feito, no último domingo, uma oração de exorcismo em um rapaz possuído.

A notícia deu a volta ao mundo, até que, apenas no fim da noite do dia 20, o padre Lombardi especificou: “O papa não teve a intenção de fazer nenhum exorcismo, mas simplesmente de rezar por uma pessoa sofredora que lhe havia sido apresentada”.

A reconstrução da Tv2000 não deixa dúvidas. “A Santa Missa de Pentecostes acabou há pouco. Francisco se dirige aos doentes que participaram da celebração. Ele se aproxima de um rapaz. O sacerdote dos Legionários de Cristo que o acompanha o apresenta ao papa dizendo-lhe que ele precisa de exorcismos. A expressão de Francisco muda de repente. Ele parece pensativo e concentrado, e estende as mãos sobre o jovem rezando intensamente. Os exorcistas que viram as imagens não têm dúvidas: tratou-se de uma oração de libertação do Maligno ou de um verdadeiro exorcismo”.

As imagens, de fato, mostram um jovem que, no momento em que o papa reza sobre ele, solta um longo suspiro, como se estivesse se libertando de um grande peso. Tecnicamente, defendem os exorcistas, trata-se de uma oração de libertação.

Bergoglio, em suma, imita Wojtyla, que, no mesmo lugar, anos atrás, fez uma oração semelhante sobre Sabrina, uma jovem possuída que conseguiu se libertar definitivamente somente anos depois.

Para Francisco, Satanás é uma figura real. Ele o cita continuamente. Ele o chama de “o inimigo”, “o príncipe deste mundo”. Ele o cita lembrando os Evangelhos em que Jesus realiza exorcismos: ele não só expulsa os demônios das pessoas, mas também impede que os próprios demônios revelem a sua identidade. Ele os ordena, em suma, impondo-lhes a sua própria autoridade.

O Papa Francisco acredita no poder da oração. A oração “faz milagres”, disse ele nessa segunda-feira de manhã, na missa em Santa Marta, da qual participaram alguns empregados da Rádio do Vaticano, contando que ele assistiu em Buenos Aires a um milagre de uma menina de sete anos que havia adoecido e à qual os médicos deram poucas horas de vida.

O pai rezou toda a noite, agarrado às portas do santuário de Luján, onde está um dos ícones marianos mais venerados na América Latina. “De manhã, ele voltou para casa, e a sua filha estava curada”, disse Francisco.
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