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6. Dopings abalam atletismo mundial

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DW Brasil

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Quase um mês antes do Mundial de Moscou, casos de doping envolvendo medalhistas olímpicos como Tyson Gay e Asafa Powell chocaram o mundo do esporte.

Quando cruzou a linha de chegada, Tyson Gay cravou um resultado histórico, e quase ninguém prestou atenção. Naquele 16 de agosto de 2009, ele conseguiu a marca mais rápida da história de seu país, no Mundial de Atletismo de Berlim. O novo recorde americano era agora de 9,71 segundos, apenas dois décimos a mais que o recorde mundial.

Mas o excelente tempo de Gay interessava a poucas pessoas, pois, antes dele, quem cruzou a linha de chegada foi Usain Bolt.

No próximo Mundial de Atletismo de Moscou (de 10 a 18 de agosto), Gay queria finalmente sair da sombra de seu grande concorrente e derrubar Bolt.

“Acho que tenho boas chances contra qualquer um no mundo”, disse Gay há menos de duas semanas. “Só preciso me manter saudável.”

Tyson Gay estava errado. E é muito improvável que nem participe da Copa do Mundo, já que foi flagrado num exame antidoping ─ assim como os jamaicanos Asafa Powell e Sherone Simpson. O próprio Gay tornou seu caso público, reconhecendo um teste de doping positivo, mas sem especificar a substância encontrada. Ao divulgar o ocorrido, ele lançou sua estratégia de defesa.

“Confiei em alguém e provavelmente fui deixado na mão”, afirmou, dando a entender que fora dopado sem saber.

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