6. Parada gay de Moscou termina com mais de 30 ativistas presos
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Pelo menos trinta pessoas foram detidas neste sábado (25/05) na Parada do Orgulho Gay de Moscou. A manifestação foi organizada sem a autorização da prefeitura da cidade, que proibiu pelo oitavo ano consecutivo o evento na capital russa.
Na última sexta-feira (24/05), a Procuradoria de Moscou enviou uma severa advertência aos organizadores da Parada, ratificando que todos os pedidos de realização do evento público em defesa das minorias sexuais haviam sido rejeitados.
Mesmo assim, algumas dezenas de manifestantes se organizaram pelas redes sociais e resolveram protestar no centro de Moscou.
O primeiro ato começou pouco antes 14h locais, em frente à Duma (câmara baixa do Parlamento russo), nas proximidades da Praça Vermelha.
Um jovem foi preso enquanto segurava um exemplar da revista russa Afisha, que colocou a bandeira arco-íris na sua edição de fevereiro.
Logo em seguida, a ativista Elena Kostyuchenko e sua namorada exibiram uma bandeira do movimento LGBT com a frase “O amor é mais forte”. As duas também foram presas.
Duas outras meninas tentaram levantar um cartaz com os dizeres “Contra homofobia”, mas uma delas foi agredida no rosto por um dos fieis ortodoxos. Os três foram presos.
O proeminente ativista russo Nikolai Alekseev também terminou detido. “Não temos direitos civis nem liberdade na Rússia. Desde que Putin foi releeito, a situação só piorou. E não só para ativistas gays, mas também para jornalistas e pessoas que trabalham com direitos humanos”, disse o ativista.
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