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6. Perdas sucessivas de centros esportivos desafiam ‘vocação olímpica’ do Rio

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Rede Brasil Atual
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13_MHG_rio_engenhaoEm uma conversa marcada para hoje (4), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, dará ao presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, uma primeira estimativa de quanto tempo permanecerá fechado o Engenhão, estádio municipal administrado pelo clube carioca em regime de concessão e interditado desde 26 de março em decorrência de problemas em sua estrutura.

Segundo fontes da prefeitura, esse tempo não deverá ser inferior a quatro meses, fato que, aliado à atrasada reforma do Maracanã, faz com que o Rio, a pouco mais de um ano de receber a partida final da Copa do Mundo, não tenha um estádio de futebol moderno e capaz de abrigar em segurança um grande número de torcedores.

A crise nos estádios cariocas reacende a discussão sobre a “vocação olímpica” do Rio, tantas vezes afirmada pelas autoridades públicas e esportivas nos últimos anos.

Sede da Olimpíada de 2016, a cidade, em uma realidade distante da propaganda oficial, sofre, a três anos do evento, com as reformas e intervenções urbanas que provocaram ou provocarão o fechamento de alguns de seus principais centros esportivos.

Os problemas no Engenhão, estádio olímpico cantado como “o principal legado” do Pan de 2007, lançam dúvidas sobre a necessidade e a pertinência das obras e reformas realizadas para a Copa e a Olimpíada.

Com custo inicial estimado em R$ 60 milhões, o estádio acabou sendo construído por R$ 380 milhões, mas agora apresenta problemas elétricos, hidráulicos e estruturais que forçaram a sua interdição.

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