6. Principal rabino francês confessa plágio em livro

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O principal rabino da França, Gilles Bernheim, reconhece que plagiou várias passagens num livro seu de 2011.

Mas os problemas do rabino podem ir mais longe, segundo a revista L’Express: a sua condição de professor universitário de filosofia, mencionada sempre no seu currículo, pode nunca ter existido.

As palavras e reflexões de Bernheim costumam ser escutadas com atenção – a sua argumentação contra o casamento homossexual, por exemplo, foi imensamente citada. Até o papa Bento 16 citou o rabino para sustentar a oposição do Vaticano ao casamento gay.

A legitimidade de Gilles Bernheim como líder religioso – foi eleito em 2008 para um mandato de sete anos – está em debate.

Bernheim acabou por confessar o plágio, após ter desmentido, mas jogou a culpa em outros. Disse que “devido à falta de tempo” delegou a um estudante os “trabalhos de pesquisa e de redação”, o que foi “um terrível erro”. “A minha confiança foi traída”, afirmou.

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