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6. Torcidas organizadas gays usam redes sociais para enfrentar preconceito no futebol

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[saibamais leia]

EBC
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torcidas_antihomofobia_face_2A homossexualidade sempre foi um tabu no esporte. E no futebol, um meio dominado prioritariamente pelo público masculino, raríssimos são os casos de jogadores profissionais que assumiram ser gays.

Quando o assunto vai para as arquibancadas, a escrita continua. Porém, algumas iniciativas online estão tentando reverter este quadro.

No último mês, torcedores de alguns dos maiores clubes brasileiros criaram páginas no Facebook para combater a homofobia no meio esportivo.

A primeira destas iniciativas foi da torcida do Atlético-MG. A página Galo Queer (gíria para gay, em inglês) foi criada no dia 9 de abril e já conta com quase 5 mil fãs na rede social.

Na postagem de criação da página, os comentários se dividiam entre pessoas que apoiavam a iniciativa e outras que xingavam a pessoa que criou a página alegando se tratar de obra de algum torcedor do Cruzeiro (rival do Atlético).

Com o tempo, os comentários homofóbicos foram sumindo da página. E depois desta iniciativa, torcedores de outros clubes também resolveram criar páginas contra a homofobia.

Abaixo, a lista de algumas páginas anti-homofobia criadas por torcedores no Facebook:

Atlético Mineiro: Galo Queer
Cruzeiro: Cruzeiro Maria
São Paulo: Bambi Tricolor
Náutico: Timbu Queer
Grêmio: Grêmio Queer
Vitória: Vitória Livre
Bahia: EC Bahia Livre
Internacional: Queerlorado
Palmeiras: Palmeiras Livre
Corinthians: Corinthians Livre
Flamengo: Flamengo Livre

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