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7. Brasil repudia hostilidade europeia contra Evo Morales

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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, conversou ontem, por telefone, com o chanceler da Bolívia, David Choquehanca, e expressou o repúdio do Brasil ao incidente com o avião do presidente boliviano Evo Morales, proibido de sobrevoar o espaço aéreo de Portugal, da França, da Itália e da Espanha na noite de anteontem.

Patriota classificou de arrogante a atitude e disse que a negativa dos países em autorizar o sobrevoo causou surpresa, por não estar de acordo práticas internacionais consagradas.

O chanceler brasileiro informou ao ministro boliviano que o Palácio do Planalto deve emitir uma nota com manifestação sobre o incidente.

Choquehanca agradeceu o apoio do Brasil e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil irá atuar em cooperação com os países da Unasul nas decisões que serão tomadas em relação ao ocorrido.

A Bolívia já anunciou que vai denunciar Portugal, Espanha, França e Itália na Comissão dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) por terem fechado o espaço aéreo ao avião do presidente Evo Morales.

O presidente boliviano voltava de uma viagem a Moscou, quando foi obrigado a uma escala forçada de 13 horas em Viena, depois de vários países europeus terem fechado o espaço aéreo ao avião presidencial por suspeitarem que o ex-consultor da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden estava a bordo.

Snowden é acusado de traição pelos Estados Unidos.

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