7 coisas que todo mundo tinha em casa nos anos 80 (e hoje viraram peça de museu)

Quem viveu os anos 80 sabe: toda casa brasileira tinha uma série de objetos que hoje parecem saídos de um museu. O telefone fixo de disco, geralmente bege ou verde-musgo, ficava no aparador da sala e era usado com economia, já que ligações eram caras. Ao lado dele, um porta-carta de madeira e, em muitos casos, uma Bíblia de capa dura ou uma enciclopédia Barsa decorando a estante.
Na cozinha, o ventilador barulhento — quase sempre da marca Arno — fazia parte do cenário, junto com os azulejos estampados e as panelas pretas de alumínio batido. Não faltavam também os copos de requeijão que viravam jogo de vidro, a toalha plástica com estampa de frutas e o botijão de gás dentro de um suporte de ferro com rodinhas. Já o fogão, aceso com fósforo, exigia cuidado com o famoso “click” da trempe.
Na sala de estar, era comum ver sofás com plástico protetor, aparelho de som com fita cassete e a TV de tubo com botão giratório, que às vezes precisava de uma “palmada” pra funcionar. Muitas famílias tinham também o quadro da Última Ceia ou uma foto da formatura em preto e branco pendurada na parede principal. Tudo isso compunha um estilo de vida que desapareceu com a chegada da tecnologia digital.
Hoje, esses objetos são lembrados com carinho por quem viveu a infância naquela década. Eles não apenas marcaram uma época, mas ajudam a contar a história de uma geração que cresceu entre fios, botões, cheiros e barulhos que desapareceram com o tempo. Relembrar esses detalhes é como revisitar um Brasil mais simples — e totalmente analógico.