7. Eike deixa presidência do Conselho de Administração da MPX
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O grupo EBX de Eike Batista, que já foi um conglomerado industrial com grandes ambições, começou a desmoronar na quinta-feira.
É a mais nova vítima do boom de uma década do setor de commodities a sofrer uma parada brusca.
Fundador e força vital por traz do grupo de petróleo, energia, portos, navios e mineração, Eike saiu da presidência do Conselho de Administração da MPX, empresa de energia e a mais promissora do grupo.
Eike nomeou todas as suas companhias com um “X” para simbolizar “multiplicação de riqueza”.
O movimento tira Eike da MPX num momento em que o valor do seu império, que já foi avaliado em cerca de 60 bilhões de dólares, desintegra-se.
Uma vez considerado o homem mais rico do Brasil, a participação pessoal de Eike na EBX diminuiu em mais de 20 bilhões de dólares no último ano, uma vez que as promessas de poços de petróleo, portos, plantas de geração de energia e navios falharam em se materializar.
A maior parte das ações das empresas do EBX está agora quase sem valor, a dívida é negociada a níveis que sugerem calote e investidores líderes questionam a promessa de Eike de investir mais.
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