8/1: 141 golpistas seguem presos e 44 estão em prisão domiciliar

Dos mais de 1,4 mil presos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023, 141 continuam na cadeia e 44 estão em prisão domiciliar, alguns com tornozeleira eletrônica, incluindo Jair Bolsonaro (PL). Segundo levantamento do Supremo Tribunal Federal (STF), 112 dos presos cumprem pena por crimes como golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, enquanto 29 aguardam julgamento em prisão preventiva, entre eles o general Walter Braga Netto.
Entre os acusados de crimes menos graves, como incitação ao crime e associação criminosa, 552 firmaram Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com a Procuradoria-Geral da República, homologado pelo STF. Nesses casos, os réus assumiram culpa e se comprometeram a cumprir condições como não reincidir, prestar serviços comunitários e pagar multa de R$ 5 mil. Outros 359 foram condenados, mas não permanecem presos, e 131 ações foram extintas pelo cumprimento integral da pena.
No grupo acusado de crimes mais graves, 279 foram condenados, com penas que chegam a 17 anos de prisão, dependendo do nível de participação nos atos. Desses, 112 seguem em regime fechado e o restante deixou a prisão por progressão de regime. Ao todo, já houve 638 condenações e dez absolvições, e a Corte arrecadou quase R$ 3 milhões em valores pagos por condenados como parte da reparação dos danos causados.
