8. Estado alemão proíbe que alunos e professores mantenham contato pelo Facebook
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A determinação do estado alemão de Baden-Württemberg é bastante clara: professores estão proibidos de usar mídias sociais como Facebook e Twitter para fins profissionais – seja para o contato entre si ou com alunos. A decisão vai na mesma linha do que já fora implantado nos estados da Baviera e de Schleswig-Holstein e renovou o debate sobre privacidade e os limites do uso de ferramentas de internet nas escolas.
A secretaria diz que a proibição é uma questão de proteção de dados. Mas até mesmo o vice-presidente nacional da Associação para Educação e Formação (VBE, sigla em alemão), Rolf Busch, mostrou-se um tanto quanto cético com relação à eficácia da medida. “Em muitas escolas na Alemanha a questão da segurança de dados não é tratada de uma maneira cuidadosa. Mas também não é correto punir os professores com uma proibição dessas”, opina.
Facebook e outras mídias sociais ocupam já há bastante tempo um lugar cativo no cotidiano dos jovens no país – portanto, esta é obviamente uma maneira comum pela qual alunos entram em contato entre si e com seus professores. Estudantes têm inclusive uma comunidade virtual exclusiva para troca de informações, o StudiVZ, que já chegou a ter 15 milhões de membros, a maioria em língua alemã.
A troca de informações por meio dessas plataformas acaba sendo mais descomplicada e menos ríspida do que troca de e-mails ou ligações telefônicas. E, nos últimos anos, professores também passaram a apreciar as vantagens desses sistemas.
Informações como “hoje não haverá aula de educação física no ginásio” ou “professores poderão comprar ingressos para a festa de formatura pela metade do preço” são mais bem difundidas em grupos do Facebook do que no mural da escola.
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