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8. Smartphones serão foco de cibercrimes em 2013

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DW
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smartphones_rectAs vendas de smartphones cresceram 78% em 2012 no Brasil. Foram 59 milhões de celulares vendidos, dos quais 16 milhões eram smartphones.

Mas, junto com o crescimento da comercialização, aumentam também o número e a sofisticação de cibercrimes relacionados a smartphones.

Um estudo mostra que eles serão o foco dos criminosos virtuais em 2013. O objetivo dos golpes é quase sempre conseguir dinheiro de forma ilícita. De acordo com a pesquisa, os golpes pelo celular se concentram em persuadir o usuário a assinar serviços de mensagens instantâneas (40% das ações), transformar o aparelho em uma rede zumbi (botnet) controlada por criminosos (32%) e roubar informações de smartphones (28%).

China, Rússia e Irã são os países com o mais alto índice de códigos maliciosos em dispositivos móveis.

Mas países como Brasil, Peru e México também sofrem com ciberataques. Em comparação com 2011, o número de ataques no Brasil aumentou 12 vezes no ano passado.

O código malicioso mais comum em dispositivos móveis é o Trojan (Cavalo de Troia) SMS. O malware engana os usuários ao se apresentar como aplicativo gratuito. Durante instalação, o usuário concorda com os termos de uso sem prestar atenção e assim ativa o Trojan, que envia três mensagens a partir do celular do usuário.

Só depois da instalação, o usuário recebe um SMS dizendo que assinou um serviço “Premium” e que um certo valor será cobrado em sua conta telefônica.

De acordo com a pesquisa do Laboratório da ESET, o Trojan Boxer foi encontrado em 22 aplicativos disponíveis no Google Play. O malware foi identificado em diversos países, entre eles o Brasil.

Proteger um smartphone requer cuidados muito parecidos com os que usamos para computadores. Alguns quesitos são básicos são: instalar um antivírus e mantê-lo atualizado, usar uma senha para bloquear o aparelho, evitar usar redes abertas de Wi-Fi e desativar Bluetooth e Wi-Fi quando estiver na rua, além de fazer downloads apenas de fontes confiáveis e não clicar em links e propagandas duvidosas.

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