9. Venezuela desiste de reaproximação com Estados Unidos
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A Venezuela afirmou que está encerrando seus esforços para melhorar laços com Washington depois que a indicada do governo norte-americano para ser a enviada nas Nações Unidas prometeu se opor ao que chamou de repressão à sociedade civil na “repressiva” nação sul-americana.
Em um eco dos muitos atritos entre os dois países durante os 14 anos de governo do falecido Hugo Chávez, o presidente venezuelano Nicolás Maduro exigiu desculpas e disse que os Estados Unidos não têm o direito moral de criticar seu governo.
O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela disse que os comentários de Samantha Power contradisseram “em tom e conteúdo” o que o secretário de Estado, John Kerry, disse ao seu colega venezuelano, Elias Jaua, em um raro encontro no mês passado.
“A República Bolivariana da Venezuela está encerrando o processo iniciado durante a conversa na Guatemala, que visava regularizar nossas relações diplomáticas”, informou o ministério em um comunicado no final de sexta-feira.
Maduro entrou em choque com Washington muitas vezes desde que venceu a eleição de abril, desencadeada pelo morte de seu mentor Chávez, vítima de câncer.
Algumas vezes, o ex-motorista de ônibus e líder sindical pareceu querer melhorar as relações com os EUA, e tanto Jaua quanto Kerry falaram positivamente da reunião. Mas as relações se esgarçaram rápido desde então.
Maduro foi o primeiro líder a oferecer asilo a Edward Snowden, o ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços à inteligência norte-americana procurado por Washington por revelar detalhes dos programas secretos de espionagem do governo de Barack Obama.
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